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Endometriose e Gravidez

Endometriose e Gravidez

Muitas mulheres não sabem, mas um dos principais motivos para não conseguir engravidar pode ser a endometriose. Você conhece essa doença?

Segundo a Comissão Nacional de Endometriose da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia – Febrasgo, a endometriose pode atingir cerca de uma em cada dez mulheres com idades entre 22 e 44 anos, ou seja, durante seu período fértil, e, além de alguns sintomas característicos como fortes cólicas e dor durante a relação sexual, pode ser a razão da infertilidade feminina.

Entretanto, apesar de dificultar a concepção, mulheres com endometriose que conseguem engravidar, seguem com a gestação, mesmo acometidas pela doença, podendo realizar seu sonho – mas sempre com o acompanhamento de um médico para saber como está a enfermidade.

Neste artigo, reunimos informações para que mulheres que sofrem com endometriose entendam qual sua relação com a gravidez.

endometriose e gravidez 1

O que é endometriose?

Primeiramente, é importante esclarecermos o que é a endometriose, pois é uma doença que apresenta sintomas que podem ser associados a outras causas, como as fortes cólicas, por isso, muitas vezes o diagnóstico só ocorre durante exames rotineiros ou, até mesmo, durante uma investigação para entender porque o casal não consegue engravidar.

O endométrio é a camada que reveste a parte interna do útero e se torna mais espesso no aguardo de um embrião, que, ao não ocorrer a fecundação, é eliminado através da menstruação. A doença ocorre quando esse tecido transcende a região uterina e se expande para outros órgãos, como ovários, trompas, intestinos e até bexiga.

A medicina não desvendou a causa principal de seu surgimento, mas estudos indicam que o fato de a mulher moderna menstruar quase dez vezes mais ao longo da vida em comparação ao passado e ter menos gestações do que naquela época, pode ser um indicativo do porquê atualmente são mais corriqueiros os casos desse tipo de doença. Outros fatores que podem estar ligados ao surgimento é o estresse e a ansiedade, além de questões genéticas e imunes.

Seus principais sintomas são as cólicas intensas, como já mencionado, que não melhoram com auxílio de remédios, e dores durante a relação sexual. Caso a endometriose chegue ao intestino ou a bexiga, é possível sentir dificuldade ao urinar e até sangramentos. E, claro, a dificuldade para engravidar.

Endometriose e infertilidade

Como explicado anteriormente, a endometriose é o crescimento do endométrio fora do útero. Quando esse tecido avança para outros órgãos importantes à fecundação, como as trompas e os ovários, ocorre uma inflamação e, consequentemente, um processo de cicatrização nesses locais, que pode acarretar em alterações anatômicas que impeçam seus funcionamentos corretamente, prejudicando, assim, todo o processo de concepção e até a qualidade dos óvulos.

Entretanto, nem todos os casos de endometriose chegam a esses casos críticos, que necessitam de tratamentos, e não impedem mulheres de gerar um filho. Estima-se que apenas cerca de 40 a 50 % das pacientes diagnosticadas com essa doença apresentam casos de infertilidade.

Nesses casos, é necessário que a mulher se consulte com um profissional de confiança para diagnosticar e indicar o melhor tratamento, seja para apenas tratar a endometriose, ou para realizar o sonho de ser mãe. Principalmente nesse último caso, é importante procurar médicos com especialização em fertilidade. Venha nos conhecer, podemos ajudar.

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Endometriose e gravidez

Em casos em que não houve danos de comprometimento muito graves nos ovários e nas trompas, algumas mulheres conseguem conceber naturalmente.

Entretanto, mulheres diagnosticadas com endometriose devem estar atentas durante toda a gestação: há maior risco de algumas complicações. Felizmente, na maior parte das vezes elas não vão ocorrer, e podemos ter até melhoras momentâneas do quadro. Após conseguir engravidar, os primeiros meses devem ser de total atenção, pois alguns estudos indicam a endometriose como um fator de risco para ter uma gravidez ectópica – quando o óvulo fecundado liga-se em um local diferente do útero – e aborto espontâneo.

Nessa etapa da gestação, inclusive, os sintomas da endometriose podem piorar. Acredita-se que isso ocorre devido ao rápido crescimento uterino, que pode "repuxar" as cicatrizes, causando dor, e à elevação do nível de estrogênio no organismo.

Por volta da 24ª semana de gestação, estudos indicam que pode haver um aumento do risco de ocorrer problemas, como hemorragias e parto prematuro, especialmente na adenomiose. Essas preocupações e possíveis complicações seguem por boa parte da gravidez, entretanto, relata-se uma mudança brusca no quadro aos últimos meses de gestação, quando são sentidas melhores no quadro de endometriose.

Não se sabe ao certo porque isso ocorre, mas suspeita-se que se deve ao fato de, nesse momento, os níveis de progesterona aumentam no corpo feminino, reduzindo o crescimento e desenvolvimento da endometriose. A falta de menstruação também é elencada como um motivo dessa melhora nos sintomas.

Após o parto, por conta da amamentação, esse quadro mantém-se estável, graças à amamentação, que inibe a liberação de estrogênio. Mas cuidado, a gestação não é a solução ou cura para casos de endometriose, que, após esse período, na maior parte das vezes retorna, podendo até com maior intensidade. Por isso, é importante, durante e após a gestação ser acompanhada por um médico especialista em gestação de alto risco, que pode monitorar todas as etapas da gravidez e auxiliar a mulher em tudo o que precisar.

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