Inseminação Intrauterina

Inseminação Intrauterina

Quando alguns casais não conseguem engravidar naturalmente, a inseminação intrauterina pode ser uma solução para que consigam formar sua sonhada família.

Também conhecida como inseminação artificial, a inseminação intrauterina ganha esse nome porque o procedimento , apesar de ser uma técnica de reprodução assistida, ocorre dentro do útero da mulher.

Esse método é normalmente indicado em casos em que há problemas nos espermatozoides, seja de contagem ou qualidade, ou problemas simples de infertilidade feminina.

Como, para chegar ao óvulo, é necessário que os espermatozoides atravessem todo o útero, até alcançarem as trompas, nem todos conseguem chegar a seu destino, se a qualidade é baixa, as chances de gravidez de forma natural são limitadas.

A inseminação intrauterina auxilia os espermatozoides nesse trajeto, aumentando as chances.

Para entender melhor como é esse processo, trouxemos algumas informações importantes sobre a inseminação intrauterina.

O que é a inseminação intrauterina?

Apesar de parecer muito moderna, a pesquisa e primeira tentativa de inseminação intrauterina, embora haja alguma controvérsia, parece datar do século 18 e tinha como finalidade auxiliar casais que desejavam ter filhos, mas que o homem apresentava problemas de infertilidade, como alterações de funções sexuais.

Ao longo dos anos, essa técnica, também usualmente conhecida como inseminação artificial, foi se aprimorando e sendo hoje considerada uma das melhores opções de reprodução assistida em casos de infertilidade de baixa complexidade, tanto masculinas quanto femininas.

Esse método diminui o caminho que deve ser percorrido pelos espermatozoides até os óvulos, auxiliando no seu encontro e tornando as chances de fecundação mais elevadas. Para isso, os espermatozoides são selecionados e inseridos na cavidade uterina da mulher, que terá passado por um monitoramento ovulatório para se certificar de que os óvulos estão saudáveis, a fim de que ocorra a fecundação.

A seguir, você pode entender melhor como funciona o processo da inseminação intrauterina, que ocorre em quatro passos.

Como é feita a inseminação intrauterina?

O processo de inseminação intrauterina ocorre em quatro etapas, são elas:

Estimulação ovariana

O primeiro passo é realizar um procedimento de estimulação ovariana, usando medicamentos com dose hormonais mais baixas quando comparado à fertilização, dependendo do perfil da paciente. Essa estimulação promove o desenvolvimento de mais óvulos por ciclo, o que aumenta as chances de fecundação.

Indução da ovulação

Após a estimulação, o médico realiza o acompanhamento dos folículos, que produzem os óvulos, através de exames de ultrassonografia. É através desse exame que são coletadas informações do momento para realizar a indução à maturação dos óvulos por meio de hormônios ministrados pelo médico e induzir a ovulação.

Coleta do sêmen

No dia da ovulação, é coletado o sêmen do parceiro (ou descongelado o do doador), e a amostra passa por um preparo seminal, uma técnica de processamento do material coletado visando à seleção dos espermatozoides com mais qualidade e capacitados para fecundarem o óvulo.

Inseminação

Também no dia da ovulação, é realizada a inseminação intrauterina, que consiste na técnica de inserir, por meio de um cateter e com auxílio de um aparelho de ultrassonografia abdominal como guia, os espermatozoides selecionados na cavidade uterina para que ocorra a fecundação.

Após 14 dias do procedimento, é realizado um exame para confirmar a gravidez.

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Diferença entre inseminação intrauterina e fertilização in vitro

Outra técnica bastante conhecida é a fertilização in vitro, que é diferente da inseminação intrauterina.

Apesar de ambas serem métodos de reprodução assistida, na inseminação intrauterina, a fecundação ocorre de modo natural, dentro do organismo feminino (mais precisamente nas trompas ou tubas uterinas). No caso da fertilização in vitro, a concepção ocorre em laboratório e após fecundado, é inserido no útero feminino.

Além disso, são indicados para casos diferentes de infertilidade, sendo necessário que um médico avalie qual é mais adequado para cada casal. Para entender mais sobre a Fertilização in vitro, leia o artigo que preparamos sobre o assunto.

Para quem é indicada?

A inseminação intrauterina pode ser a solução em casos de casais em que a mulher possui pelo menos uma das tubas uterinas saudável e o homem apresenta espermograma com alterações leves, como contagem baixa e movimento dos espermatozoides menor que o ideal, mas acima de um mínimo ideal. O valor mais aceito é de 5 milhões de espermatozoides móveis após o processamento seminal prognóstico. Essa é a indicação mais utilizada hoje em dia.

Também pode ser uma solução quando a mulher possui cicatrizes no colo do útero, que podem dificultar a entrada de espermatozoides, ou não libera óvulos regularmente ou tem um estágios iniciais de endometriose (I e II ou mínima e leve). Nessas últimas duas, a relação sexual programada também é uma opção.

Além disso, também têm ajudado casais em que o homem fez vasectomia, mas congelou o sêmen antes da vasectomia, e casais homoafetivos ou mulheres que realizam o sonho de ser mãe por meio da produção independente. Nesses últimos casos, é necessário que haja um doador.

Como podemos ver, a inseminação intrauterina é um procedimento simples, mas que não é indicado a todos.

Para saber se você se enquadra no que é necessário para a realização da inseminação intrauterina, procure um médico especializado em fertilização, pois apenas ele pode entender o problema e buscar o melhor tratamento ou solução para o seu caso.

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