Inserção de Dispositivos Intrauterinos

Inserção de Dispositivos Intrauterinos

Com uma aplicação simples, os DIUs são uma ótima e prática opção de contracepção.

Hoje em dia, com a inserção das mulheres no mercado de trabalho e o interesse delas em crescer na carreira e adquirir uma estabilidade financeira antes de engravidar, cada vez mais vemos a busca por métodos contraceptivos.

No mercado, existem desde os que exigem uma constância no tratamento, como as pílulas e injeções anticoncepcionais, até métodos mais práticos, que após sua aplicação, podem ser utilizados por anos antes de ser feita a troca.

Neste segundo grupo, há os dispositivos intrauterinos, também conhecidos por sua sigla, DIUs, que são inseridos no útero e têm uma grande eficácia na prevenção de gravidez.

A introdução, remoção ou troca desses dispositivos deve ser feita por um ginecologista, mas é um procedimento simples.

Neste artigo, falamos sobre os dispositivos intrauterinos, quais seus principais tipos, sua utilidade e, principalmente, como é feita a sua inserção.

O que são dispositivos intrauterinos?

Os DIUs – dispositivos intrauterinos – são dispositivos pequenos e flexíveis, que possuem um formato de T, e são inseridos dentro da cavidade uterina para prevenir gravidez.

Com um processo de inserção rápido e simples, esse dispositivo pode permanecer no corpo da mulher por volta de três a dez anos, dependendo do tipo que é utilizado. Há dois tipos de dispositivos intrauterinos no mercado: o DIU de cobre e o de progesterona, sendo esse último também conhecido como DIU hormonal.

O DIU de cobre não possui hormônios, sua ação é por conta dos íons liberados pelo metal de que é feito, que conseguem imobilizar o espermatozoide e dificultar seu deslocamento dentro do útero. Em casos em que o espermatozoide consegue alcançar o óvulo e ocorre a fecundação, o DIU de cobre impede que o óvulo fecundado se fixe na parede uterina, entretanto, esse tipo de ocorrência é raro.

Esse tipo de dispositivo geralmente tem como desvantagem o aumento no fluxo menstrual e cólicas.

Os dispositivos intrauterinos com progesterona, como o próprio nome indica, possuem o hormônio, que é liberado constantemente no organismo da mulher. Isso torna a mucosa das tubas uterinas desfavorável aos espermatozoides e a camada que reveste a cavidade uterina, o endométrio, mais fina, impossibilitando a fixação do óvulo fecundado.

Por conta da espessura mais fina do endométrio, que se descama e é liberado como menstruação, é comum que mulheres que optem por esse tipo de DIU não menstruem, ou o sangramento seja mais tênue.

Por conta desses fatores, esse tipo de dispositivo pode ser utilizado no tratamento de miomas, endometriose e até para terapia hormonal na menopausa. Como efeito colateral adverso, tem-se dores de cabeça, acne, pele oleosa e dores nos seios.

Qual é a utilidade dos dispositivos intrauterinos?

Como comentado, a função dos dispositivos intrauterinos é a de prevenir a gravidez. Isso ocorre porque o DIU imobiliza ou mata os espermatozoides, impede a fertilização do óvulo ou por gerar uma reação inflamatória na cavidade uterina, tóxica aos espermatozoides.

Esse método contraceptivo tem uma alta taxa de eficácia, podendo chegar a 99,9%.

Por poder ser alocado dentro do organismo feminino por longos períodos, sendo retirado apenas por escolha da mulher, ao querer engravidar. Sua vantagem maior é não depender de ter que lembrar periodicamente de fazer uso, como pílulas, injetáveis, adesivos e anéis vaginais.

Algumas mulheres podem ficar preocupadas de colocar o DIU por receio de interferir em sua vida sexual, mas não há qualquer interferência nas relações sexuais, podendo ser utilizado por mulheres de qualquer idade, inclusive pelas que ainda sonham em engravidar, pois não afeta a fertilidade, e pelas que acabaram de ter um filho, porque não interfere na amamentação.

Apesar de todas essas vantagens, há uma desvantagem no uso de dispositivos intrauterinos não hormonais: menstruação mais longa e sangramento mais intenso são frequentes.

Outro ponto importante é que, para utilizar esse tipo de dispositivo, a mulher não pode apresentar alguns problemas, como: miomas uterinos que distorçam a anatomia do útero, endocardite infecciosa prévia, insuficiência mitral, insuficiência aórtica ou circulação de Fontan. Por isso, é fundamental a realização de alguns exames antes de efetuar a inserção do dispositivo intrauterino para casos em que se suspeita dessas alterações.

Além disso, se o procedimento de inserção for feito sem o cuidado necessário, podem ocorrer lesões no útero e até o surgimento de infecções. Por esses motivos, é importante ter um médico de confiança na hora de decidir por esse tipo de método contraceptivo.

Vale lembrar também que, assim como as pílulas e injeções anticoncepcionais, o DIU não previne contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

Esse tipo é mais indicado no caso de mulheres que desejam um método contraceptivo duradouro, mas reversível, e que não tenham se adaptado ou tenham contraindicações a pílulas, como risco de trombose ou histórico de câncer nos órgãos reprodutores.

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Como é feita a inserção de dispositivos intrauterinos?

A inserção de dispositivos intrauterinos ocorre de forma simples, em consultório, sob a responsabilidade de um médico ginecologista, e dura em torno de 15 e 30 minutos.

O procedimento pode ser em qualquer momento do ciclo, mas é preferível que ocorra durante o período menstrual, pois é quando o útero está mais dilatado. No caso de mulheres que acabaram de dar à luz e não desejam engravidar, pode ocorrer a inserção logo após a retirada da placenta, durante o parto.

Antes de realizar o procedimento, o médico deve requerer alguns exames para a verificação da saúde da paciente, se há alguma doença sexualmente transmissível ou princípio de gravidez.

Com tudo pronto, no consultório, é realizada uma limpeza do colo uterino por meio de um produto antisséptico para prevenção de infecções. Nessa etapa, também é feita, com o auxílio da histerometria, uma avaliação do tamanho, posição e mobilidade do colo do útero, onde será inserido o dispositivo intrauterino.

Casos em que se prevê ou se encontra alguma dificuldade, podem ser realizados sob sedação em centro cirúrgico. Algumas pacientes optam por isso, para evitar desconfortos e dor.

Após essa avaliação, com a ajuda de um espéculo, o médico abre o canal vaginal e insere o aplicador que contém o DIU, que o insere, lentamente, no fundo da cavidade uterina.

Por ser um processo simples, não é necessário que a paciente fique de repouso após o procedimento, sendo comum apenas sentir cólicas. Fora isso, a mulher pode voltar às atividades usuais.

A retirada vai de cada mulher, podendo ser por não adaptação, vontade de engravidar ou por estar próximo dos dez anos de funcionalidade do aparelho. De qualquer forma, juntamente com os exames periódicos, deve-se realizar um para verificar a posição e as condições do dispositivo.

O dispositivo intrauterino é bastante eficaz e sua inserção é simples, mas antes de decidir pelo melhor método contraceptivo, converse com seu médico e veja se o DIU é uma opção para você.

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