Seleção de Embriões: Entenda sua importância para a implantação do endométrio

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Você sabe como é realizada a seleção embrionária para FIV? Entenda neste artigo.

A seleção de embriões é um processo importante para a implantação do embrião ao endométrio. O objetivo desta seleção é escolher o embrião com as melhores condições para a implantação, a fim de maximizar as chances de sucesso da gravidez.

Existem diversos métodos para selecionar os embriões, cada um com suas vantagens e desvantagens. Alguns métodos são mais simples, enquanto outros são mais complexos e invasivos.

Neste artigo, vamos abordar os principais métodos de seleção de embriões e como eles funcionam. Também vamos discutir quando é indicado o uso de cada um destes métodos.

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O que é a seleção de embriões?

A seleção de embriões é um processo utilizado durante a fertilização in vitro (FIV) para escolher os embriões mais viáveis para a implantação. Essa seleção é feita com base em diversos critérios, incluindo a genética, a morfologia dos embriões e o tempo de incubação.

O objetivo da seleção de embriões é aumentar as chances de sucesso da FIV, uma vez que somente os embriões mais saudáveis ​​são implantados no útero. Embora o processo possa parecer arbitrário, a seleção de embriões é realizada com muita precisão e cuidado pelos especialistas envolvidos na FIV.

Por que a seleção de embriões é importante para a implantação?

A seleção de embriões é importante para a implantação porque ajuda a garantir que os embriões sejam sadios e fortes o suficiente para sobreviver no útero. Embriões "fracos" podem não ser capazes de implantar-se no endométrio, o que significa que não há chance de uma gravidez bem-sucedida. A seleção de embriões também pode ajudar a reduzir o risco de complicações durante a gravidez, como parto prematuro ou aborto.

Quais os métodos existentes para selecionar embriões?

Os métodos existentes para selecionar embriões são: a morfologia, morfocinética e a análise genética.

  • Avaliação da morfologia: é o método mais utilizado, que analisa as características estruturais dos embriões no microscópio num dado ponto do tempo, por um embriologista, para selecionar os que apresentam maior potencial de implantação. É como se fosse uma foto do embrião. No caso dos blastocistos, avaliamos:

- grau de expansão (escala de 1 a 5): sendo 1 o mais imaturo e compacto e 5 o mais expandido e maduro, com maior potencial de implantação. Excepcionalmente encontramos blastocistos 6 e 7 no laboratório, mas esse estágio normalmente ocorre dentro do útero, depois da transferência. Blastocistos com grau de expansão 3 ou mais estão aptos para transferência e implantação;

- massa celular interna (escala de A a C): Sendo A a melhor nota e C a pior. Classifica a quantidade, simetria e compactação das células que darão origem ao bebê. Blastocistos com classificação A e B são considerados de boa qualidade;

- trofoectoderma (escala de A a C): Sendo A a melhor nota e C a pior. Classifica a quantidade, simetria e compactação das células que darão origem à placenta. Blastocistos com classificação A e B são considerados de boa qualidade;

  • Análise do genoma embrionário: é um método que consiste na análise do material genético dos embriões para selecionar os que têm maior chance de implantação. Os euploides são os de maior potencial de implantação, seguidos dos mosaicos de baixo grau. Os mosaicos de alto grau e os aneuploides são considerados inviáveis. Requer obter material genético embrionário por métodos invasivos (biópsia) ou não invasivos (meio de cultura). Pode-se por essa técnica também avaliar a quantidade de material genético mitocondrial (escore mitocondrial), o que auxilia no ranqueamento embrionário dentre os euploides;
  • Análise morfocinética: É o método mais novo. Consiste na avaliação de como foi o processo de crescimento e desenvolvimento do embrião ao longo do tempo, desde a fertilização até a implantação. É como se fosse o filme do embrião. Com ajuda de softwares baseados em algoritmos e inteligência artificial, é possível ranquear os melhores embriões para biópsia ou transferência.

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Qual o melhor método de seleção de embriões?

Atualmente, os métodos de seleção de embriões para a implantação ao endométrio são baseados na análise do embrião em várias etapas do seu desenvolvimento. A escolha do melhor método de seleção de embriões depende da idade da mulher, do número de embriões disponíveis, das preferências médicas e pessoais e da estrutura e experiência da clínica com cada método. Os métodos podem ser combinados, especialmente em casos em que há muitos embriões e se têm dúvidas de qual o melhor a ser transferido.

Do ponto de vista prático, sempre se faz a morfologia.

Para os casais de alto risco genético, recomenda-se fazer a análise genética (PGT): mulheres acima de 38 anos, abortamento de repetição e falha de implantação recorrente.

Para os casais que terão muitos embriões, a análise morfocinética pode ser interessante para selecionar o melhor embrião para biópsia ou transferência.

Por que alguns embriões euploides são mais "viáveis" do que outros?

Ter a carga genética predominantemente normal (euploides ou mosaicos de baixo grau) é o primeiro passo para a implantação.

Mas não é o único.

Os estudos e reports apontam que embriões geneticamente normais com morfologia desfavorável terão de 20% a 30% de taxa de implantação, enquanto embriões com morfologia favorável, por exemplo, um blastocisto euploide 5 AA, terá chances de implantação entre 50% e 70%.

A chance acumulada de gravidez após 3 transferências de embriões euploides de boa morfologia em endométrio normal chegam a 95%. Daí a importância de se buscar esses dois componentes: um excelente embrião num bom endométrio!

O que acontece com os embriões não selecionados?

Os embriões não selecionados podem ser congelados para uso futuro, descartados ou doados para pesquisa.

Conclusão:

Na reprodução humana assistida, a seleção de embriões é uma etapa fundamental para garantir que apenas os melhores embriões sejam implantados no útero da mulher. Essa seleção é feita a partir da análise dos dados genéticos dos embriões, que possibilitam identificar características saudáveis e favorecedoras para um bom desenvolvimento.

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