Trombofilia na Gravidez: Quais os riscos de perder a gestação?

Você sabe como a trombofilia pode interferir na gravidez? Descubra neste artigo.

A gravidez é um período em que a mulher está mais propensa a desenvolver trombose, devido às alterações hormonais, e isso pode levar à perda da gestação. 

Neste artigo, vamos abordar os riscos da trombofilia na gravidez e como ela pode afetar a saúde da mãe e do bebê.

O que é trombofilia?

A trombofilia é um termo usado para descrever um estado de predisposição a desenvolver coágulos sanguíneos anormais dentro da circulação. Esses coágulos podem ocorrer em qualquer lugar do corpo e, em alguns casos, podem ser perigosos. A trombofilia pode ser hereditária ou adquirida e pode estar associada a várias condições médicas.

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Os sintomas de trombose podem incluir: 

  • Inchaço nas pernas; 
  • Dor nas pernas;
  • Mudança de coloração nas pernas; 
  • A dilatação e sensação de peso nas pernas estão relacionadas às varizes, mas não à trombose. 

As mulheres grávidas têm um risco aumentado de trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar (EP). A TVP ocorre quando um coágulo se forma em uma das veias profundas do corpo, geralmente nas pernas. A EP ocorre quando um coágulo se desloca para uma das artérias que levam sangue aos pulmões. 

Quais os riscos de ter trombofilia na gravidez?

A trombofilia pode causar vários problemas durante a gestação, incluindo: 

  1. Pré-eclâmpsia: A pré-eclâmpsia é uma complicação da gravidez que ocorre geralmente nas últimas semanas da gestação. A pré-eclâmpsia pode causar pressão arterial alta, inchaço das mãos e dos pés e proteínas na urina. A pré-eclâmpsia pode ser perigosa para a mãe e o bebê se não for tratada adequadamente. 
  2. Parto prematuro: A trombofilia aumenta o risco de parto prematuro, que ocorre quando o bebê nasce antes das 37 semanas de gravidez. O parto prematuro pode levar a complicações para o bebê, como baixo peso ao nascer, problemas respiratórios e outros problemas de saúde. 
  3. Tromboembolismo: O tromboembolismo é uma condição grave em que um coágulo sanguíneo se forma em um vaso sanguíneo e obstrui o fluxo sanguíneo para os órgãos ou tecidos do corpo. O tromboembolismo pode ser fatal se não for tratado adequadamente.
  4. Abortamento: O risco de perdas gestacionais precoces (até 12 semanas) é maior nas pacientes com trombofilia, provavelmente ligado a obstrução de vasos sanguíneos que vão para o feto.
  5. Óbito fetal: Perda da gestação depois da 20ª semana, geralmente provocada por trombose de vasos da placenta ou do próprio cordão umbilical. 

Quais os possíveis fatores de risco para a trombofilia?

Os fatores de risco para a trombofilia são divididos em dois grandes grupos: os fatores intrínsecos, que estão presentes no organismo da mulher e os fatores extrínsecos, que são externos ao organismo. 

Os fatores intrínsecos incluem: alterações nos níveis de hormônios, como o estrogênio; alterações nas proteínas que regulam a coagulação do sangue; e alterações genéticas. As mulheres com trombofilia hereditária têm um risco maior de desenvolver trombos durante a vida. 

Os fatores extrínsecos incluem: fumar; obesidade; história pessoal ou familiar de tromboembolia venosa; uso de anticoncepcionais hormonais; imobilidade por longos períodos (viagens aéreas ou carro); cirurgia recente; e gravidez. A gravidez é um fator de risco importante para as mulheres com trombofilia hereditária, pois o estrogênio elevado durante a gestação pode predispor à formação de coágulos. 

Qual o diagnóstico e tratamento da trombofilia na gravidez?

O diagnóstico da trombofilia na gravidez é feito através da análise de um histórico médico completo, incluindo um exame físico e uma avaliação dos sintomas. Além disso, podem ser realizados testes laboratoriais para detectar a presença de anticorpos anti fosfolípidos ou outras anomalias nos níveis de coagulação. É importante frisar que as trombofilias não genéticas devem ser investigadas fora do período gravídico puerperal, pois as influências dessas fases podem levar a exames falsos-positivos.

O tratamento da trombofilia durante a gestação envolve o uso de anticoagulantes, como a heparina e a aspirina, para prevenir a formação de coágulos sanguíneos. Além disso, é importante manter o controle do peso e uso de meias elásticas também ajudam!

Conclusão

Se você está grávida e suspeita que pode ter trombofilia, é importante procurar um médico especialista o quanto antes. Os riscos de perder a gestação podem ser reduzidos com o diagnóstico e o tratamento adequados. Marque uma consulta com o Dr. Oscar Duarte para obter mais informações.

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