Não Consigo Engravidar. Como saber se sou infertil?

nao consigo engravidar

Você já realizou inúmeras tentativas para tentar engravidar e ainda não conseguiu? Descubra neste artigo se você pode ser infértil.

Muitos casais quando planejam uma gravidez podem acabar se deparando com a demora para conseguir engravidar. Em alguns casos podem acabar surgindo preocupações, dúvidas e incertezas.

O planejamento muitas vezes pode não acontecer no tempo esperado. É necessário ter atenção aos sinais de infertilidade. A seguir iremos discorrer mais sobre esse assunto.

Não consigo engravidar, quais as possíveis causas de infertilidade feminina?

O processo durante o planejamento de uma grávidez nem sempre é fácil como aparenta. Caso a mulher não consiga engravidar, isso pode significar infertilidade feminina.

A infertilidade feminina pode ser definida como a dificuldade para engravidar ou para manter a gravidez, em função de problemas de fertilidade femininos. Alguns fatores podem ser listados como possíveis causas ou que colaboram para esta condição:

  • A idade pode ser apontada como principal e mais comum fator de infertilidade atualmente. Conforme o avanço da idade, as chances de engravidar se tornam cada vez mais baixas, principalmente após os 35 anos;
  • Início da menopausa, precoce (antes dos 40 anos) ou não, caracterizando o término do período reprodutivo;
  • Distúrbios e alterações hormonais que podem levar à não liberação do óvulo durante o período de ovulação;
  • A Endometriose pode levar a alterações na região pélvica, com inflamação e dificuldade para a passagem do óvulo para o encontro com o espermatozoide;
  • A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) pode causar alterações no período ovulatório devido ao desequilíbrio hormonal, impedindo a liberação do óvulo pelos folículos ovarianos;
  • Alterações observadas pela presença de miomas ou pólipos no útero podem afetar o processo de implantação do embrião no endométrio ou obstruir a passagem nas trompas uterinas;
  • Doenças ou inflamações relacionadas à tuba uterina, impedindo que haja o deslocamento do espermatozoide para fecundar o óvulo;
  • Infecções nos órgãos reprodutores, que se não tratadas corretamente podem levar a infertilidade, além de provocar outros problemas de saúde;
  • Podem estar relacionados também o estilo de vida e questões genéticas.

cisto no ovário cta

Não consigo engravidar, quais sintomas devo ficar atenta?

Como o diagnóstico de infertilidade pode ser de causa feminina, é importante ficar atenta à manifestação de alguns sinais e sintomas:

  • Menstruações irregulares, apresentando ciclos longos (mais de 35 dias) ou curtos (menos de 21 dias);
  • Ausência da menstruação ou sangramento fora do período menstrual;
  • Dor abdominal ou pélvica, semelhante à cólicas, de moderada ou forte intensidade (necessita usar medicação via oral ou endovenosa para obter melhora);
  • Dor durante o ato sexual;
  • Sintomas decorrentes de problemas hormonais podem estar presentes, como o crescimento de pelos, perda da líbido, pele seca e com espinhas e eliminação de secreção leitosa através dos mamilos.

Como saber se sou infértil? Como é feito o diagnóstico?

Primeiramente deve-se marcar uma consulta com o médico ginecologista para que ele faça o direcionamento correto baseado nas suas queixas e no exame físico. Isso vai permitir um melhor diagnóstico. A partir daí os exames mais comuns são:

Ultrassom transvaginal: idealmente realizado no dia da consulta pelo médico especialista em infertilidade. Permite avaliar o útero e ovários, já fazendo diagnósticos como miomas, pólipos, cistos nos ovários, síndrome dos ovários policísticos (SOP), endometriose, adenomiose, endométrio fino etc.;

  • Exames de sangue: realiza-se a coleta e dosagem de hormônios em diversas fases do ciclo. Podemos avaliar o estoque de óvulos pelo hormônio antimulleriano (AMH), problemas de ovulação pela dosagem de hormônios masculinos e prolactina, diagnóstico de menopausa precoce pelo hormônio folículo estimulante (FSH) e de insuficiência de fase lútea (deficiência de progesterona). Além disso, permite fazer o diagnóstico de outras doenças que interferem na fertilidade, como doenças da tireoide, síndrome metabólica, alterações imunológicas, infecciosas e genéticas.
  • Histerossalpingografia: exame que avalia a anatomia interna do trato reprodutivo feminino, ou seja, o caminho que o espermatozoide precisa percorrer até atingir o óvulo. Estudos indicam que a chance de gravidez pode aumentar nos primeiros meses após realizar o exame, pois o exame ajudaria em retirar pequenas obstruções do caminho;
  • Ressonância Magnética (RM): exame de imagem que avalia o ovário, útero e, eventualmente, trompas. Serve como um complemento ao ultrassom e à histerossalpingografia, especialmente em casos de suspeita de endometriose e adenomiose;
  • Biópsia de Endométrio: coleta de uma amostra da parede que reveste o útero para verificar alterações em seu desenvolvimento ou a presença de doenças. É possível avaliar alterações na receptividade do útero para o embrião, causas imunológicas, inflamatórias e até endometriose;
  • Videolaparoscopia: é uma cirurgia feita com uma pequena câmera introduzida pelo umbigo que auxilia no diagnóstico de problemas abdominais ou pélvicos, como obstrução das trompas e endometriose. Sua vantagem é permitir o também o tratamento do problema.

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Não consigo engravidar, existe tratamento?

O ato de não conseguir engravidar pode gerar dúvidas em muitas mulheres a respeito das alternativas para tratamento dessa condição. O tratamento correto deve ser feito por um médico ginecologista especialista em reprodução, levando-se em conta os fatores que causaram essa infertilidade. Dentre os principais tratamentos destacam-se:

  • Videolaparoscopia: permite o tratamento de várias doenças, como endometriose, obstrução nas trompas, hidrossalpinge, miomas e aderências pélvicas;
  • Histeroscopia cirúrgica: permite o tratamento de várias doenças como miomas submucosos, pólipos uterinos, malformações uterinas, como os septos e as sinéquias ou aderências intrauterinas;
  • Indução da ovulação para relação sexual programada (ou namoro programado ou coito programado): objetiva fazer com que mulheres que não ovulam, por exemplo hipogonadismo hipogonadotrófico e síndrome dos ovários policísticos (SOP) passem a ovular. Tem como efeito colateral aumentar a chance de ter gêmeos;
  • Estimulação ovariana: objetiva fazer com que as mulheres ovulem mais de um óvulo ao mesmo tempo, aumentando assim a chance de gestação. Tem como efeito colateral aumentar a chance de ter gêmeos;
  • Fertilização in Vitro (FIV): principal tratamento utilizado em casos de infertilidade feminina, é uma técnica de fecundação do óvulo pelo espermatozóide através de métodos artificiais em laboratório, permitindo que já se coloque o embrião pronto para implantação dentro do útero;
  • Inseminação Intrauterina: Consiste em introduzir espermatozoides previamente selecionados e capacitados na cavidade uterina para que fiquem mais perto dos óvulos aumentando assim a chance de gravidez.

Conclusão

Vimos anteriormente que podem existir muitas causas de infertilidade feminina. O primeiro passo é fazer o correto diagnóstico com um médico especialista. Apesar de ser uma situação desconfortável para muitos casais que estão planejando engravidar, existem alternativas utilizadas como tratamento para esta condição.

Vale lembrar que é de extrema importância sempre ficar atenta aos sintomas sugestivos de infertilidade e em caso de suspeita desta condição, procure um médico especialista para o diagnóstico e tratamento precisos. Lembre-se: como a idade é o principal fator de dificuldade para engravidar para mulheres, quanto antes você procurar ajuda e conseguir chegar lá, melhor. Quer saber mais sobre a infertilidade e tirar suas dúvidas? Marque uma consulta com um médico especialista no assunto.

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